Era uma vez uma criança magrela vivendo em uma família com mais quatro irmãos. O pai, professor, a mãe por conta da casa e dos filhos, tinham uma rotina pacata, como é comum na “roça”. Ali, no interior do Espírito Santo, a vida ia leve, sem os agitos da vida na “cidade grande”.

Olhando assim de fora, essa família parecia ser como qualquer outra. Mas não. Essa era diferente. Ela tinha uma paixão não muito comum: o basquete. Desde que conheceram o esporte, ninguém pensava em outra coisa. A família respirava basquete dia e noite. O tempo passou e cada um dos irmãos tomou o seu rumo na modalidade. Uns levaram a sério por muito tempo, outros nem tanto tempo assim… Mas é do magrelo – lembra? – que queremos falar.

O menino travesso cresceu, se desenvolveu. Começou a levar o esporte mais a sério, se mudou pra capital, depois foi pra outro estado. De repente: Bum! Seleção Brasileira. Tudo aconteceu tão rápido que quando percebeu-se já estava de malas prontas para a Espanha. De lá, não demorou muito para chegar ao topo do basquete mundial, o sonho de todo atleta: a NBA. A criança colecionou títulos na sua cabeleira e se tornou um ídolo mundial.

Mas o magrelo nunca esqueceu de quem foi antes de ser grande e de todo o caminho percorrido pra chegar aos holofotes. E, mais do que isso, sempre quis dar à comunidade um pouco daquilo que o esporte o proporcionou. Passar um pouco de tudo que o basquete o ensinou e retribuir as experiências que o formaram como atleta e cidadão.

E foi assim, do sonho daquela criança, que nasceu o Instituto Anderson Varejão.